O
menino simples fazendo a diferença. Assim que vi o CD novo desse cara, fiquei
curiosa. O título, as cores, tudo chamou a atenção, inclusive o fato de sua
revolução ter cruzado fronteiras. Bem, vamos lá.
Um amante da música. Creio que mais do que isso. Irmão de sangue dela. Agora sim está perfeita a definição. Sempre acreditei que os homens que amam e fazem música são capazes de enxergar mais longe do que nós, simples mortais admiradores.
Fotos: Nina Fideles |
E com esse cara, não é diferente. Desde que deu voz e alma à obra prima do
gueto, - Castelo de madeira, ele coloca em suas letras questões que nos fazem
refletir. É um pensamento de quem enxerga, eu, você, e toda uma sociedade
de forma poética.
Seu
mais recente trabalho é uma mistura de vários "sabores" e ‘’temperos".
Eu juro que tive a impressão de ouvir em cada canção desse álbum, Nietzsche
parafraseando "Humano Demasiado Humano" e, Karl Marx com o dedo na
jugular da sociedade em "Manifesto do Partido Comunista".
Ouvi
Marisa Monte com seus mais complexos toques de amor e, Racionais Mc's com a
realidade nua e crua. Ainda passaram por esse disco, a narração completa que
fez-me lembrar de El Carreteiro do Buena Vista Social Club e, a revolução
latino-americana da Calle 13.
Mais
ainda, e porque não citar, que é possível ouvir de fundo um som que reflete e
lembra a levada desconcertante da Banda Black Rio.
Sim,
meus caros, o Rap fez de Crônica Mendes e Crônica Mendes fez do Rap uma voz.
Uma voz que deu voz ao povo, que foi a voz do povo. Com um repertório mais que especial,
Crônica contou com nada mais nada menos do que muita gente boa do rap nacional
para fazer esse disco acontecer. Nego Jam e Rashid são alguns deles. Além
disso, a poesia sem fronteiras de Sérgio Vaz e, a elegância da musicalidade do
Teatro Mágico também podem ser sentidas nesse trabalho.
"Avisa
lá" pra geral que esse disco, daqui, se joga para o mundo, e que com sua
magnífica batida e, suas incríveis notas farão você entender ATÉ ONDE O CORAÇÃO
PODE CHEGAR!
O
rabisco de hoje foi sobre o disco "Até onde o coração pode chegar",
do rapper Crônica Mendes em parceria de seu selo independente Galuz Records
Produções com a Baguá Records
Até onde o coração pode
chegar – Crônica Mendes
O nome dela (part. Kelly)
Dance para o rádio (part. Sidnei Ribeiro)
Quando a cidade dorme (part. Nego Jam)
Tinindo (part. Fernando Anitelli)
Clarice
Domingo de chuva (part. Dona Kelly)
Bênção (part. Poeta Sérgio Vaz e Nego Jam)
O que se faz debaixo do céu
O peso do som (part. Rashid)
Ultrassom
Avisa lá
Daqui me jogo pro mundo
Até onde o coração pode chegar
O último interlúdio
BÔNUS:
Me deixaram só (part. Poesia Samba Soul e Nego Jam)
Dance para o rádio (part. Sidnei Ribeiro)
Quando a cidade dorme (part. Nego Jam)
Tinindo (part. Fernando Anitelli)
Clarice
Domingo de chuva (part. Dona Kelly)
Bênção (part. Poeta Sérgio Vaz e Nego Jam)
O que se faz debaixo do céu
O peso do som (part. Rashid)
Ultrassom
Avisa lá
Daqui me jogo pro mundo
Até onde o coração pode chegar
O último interlúdio
BÔNUS:
Me deixaram só (part. Poesia Samba Soul e Nego Jam)
Boa sorte com tudo. Bem legal a ideia. :-)
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