Ex-Calle13 (ou eterno Calle13),
apresenta um álbum completo, cheio de detalhes e impossível de descrever apenas
com palavras
POR: YARA MORAIS
Vocês já leram sobre René Pérez Joglar
por aqui, então, sem cerimônia, apresento o novo trabalho solo de Residente,
ex-Calle13, um dos maiores, senão o maior rapper e poeta da atualidade.
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Fotos: Divulgação |
Indicado a 9 categorias do Latin
Grammy, Residente venceu duas: melhor álbum de música urbana pelo homônimo
"Residente", seu primeiro disco solo, e melhor música urbana pela
faixa "Somos anormales". Fato é que em tempos de música ruim e de
cantores que insistem em menosprezar as mulheres em suas letras, Residente
chega com ‘’os pés no peito da sociedade’’ através das suas rimas e suas letras
totalmente voltadas para o social e para um mundo que muita gente finge não
ver.
Um poeta totalmente urbano, Residente
viajou o mundo (Rússia, Armênia, Georgia, China, Burkina Faso, Ghana, Níger,
Sérvia, Espanha, Inglaterra, Nova York e Porto Rico), convivendo em aldeias, conhecendo
diferentes tribos e ‘’coletando’’ palavras para seu aguardado álbum. Nele, o
porto-riquenho continua pregando palavras de liberdade. Agora, não só ao povo
latinoamericano, mas, também, à todos os povos que sofrem com guerras, fome e, mesmo
assim, tem que se manter forte para os dias que estão por vir.
Na canção vencedora do Grammy, ‘’Somos
Anormales’’, Residente explora a diversidade da raça humana, o que dá ao trabalho
caracteristicas fortes, somadas a uma melodia digna de todos os prêmios que um
som pode vencer.
Sem meias palavras, o disco é uma
obra-prima. Uma jóia de Porto Rico. É uma união dos quatro pontos cardeais em
apenas uma mente, uma mente Residente em todo o mundo.
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